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domingo, 3 de julho de 2011

A hora de partir


Algumas horas em nossa vida, as pessoas nos dão sinais de que precisamos deixá-las. Nestas horas, é necessário saber reconhecer a posição que ocupamos na vida desta pessoa e passar de ator para espectador. Sair do palco e sentar-se na platéia.
Assumir que não temos mais o valor desejado para alguém não é algo fácil, mas é necessário. É necessário para libertar-se das algemas de querer estar perto e necessário para que a pessoa tenha o que deseja.
Algumas horas faz-se necessário o silêncio e o tempo. O calar pode ser a solução para aliviar as angústias e o tempo é o responsável pela solução de grande parte dos nossos problemas. Com o tempo é possível verificar novas saídas, abrir-se para novos horizontes. Ele é capaz de amenizar a dor.
Nestas horas, sorrir não é uma tarefa fácil e nem o caminho a ser trilhado torna-se menos árduo, mas o que importa é sentir-se vivo, novamente. Sentir que a rigidez do caminho não tem embrutece como ser humano, apenas te orienta para assumir novas atitudes diante da vida.
Viver é tornar-se cada dia mais forte, mais humano. E, se tornar-se humano, significa abrir mão de algumas coisas que supunhamos que nos traria felicidade é exatamente isto que devemos fazer.
Antes eu acreditava que as pessoas que passavam pela minha vida deveriam permanecer comigo para sempre. Eu tinha a crença de que poderia colocá-las numa redoma de vidro e resgatá-las sempre que quisesse, pois sempre estariam ali. Hoje percebo que o que fiz foi exatamente o contrário. Eu me coloquei numa redoma de vidro e tornei-me disponível às pessoas e dei à elas a possibilidade de resgatar-me quando quisessem, pois eu estaria ali. Assim, criei em mim a expectativa que as pessoas deveriam fazer o mesmo por mim. Hoje percebo que devo deixá-las ir e retornar quando quiserem, pois fui eu quem me dispus a aceitá-las a qualquer momento em minha vida.
Felizmente as pessoas são como estrelas cadentes, que se vão, mas deixam um rastro iluminado pelo caminho onde passaram.
Por isso, agradeço a todos que passaram por minha vida e deixaram este rastro iluminado que sempre será lembrado com muito carinho por mim!

Simone Silva - http://minutosdereflexao.zip.net/arch2008-11-16_2008-11-22.html

domingo, 17 de abril de 2011

Só por hoje...


Só por hoje quero sorrir
Só por hoje quero gritar
Só por hoje quero viver
Só por hoje quero amar

Por que meses duram muito
Anos quase uma eternidade
Quando se ama

Então a cada dia que acordar
Só por hoje irei amar
(Vinicius Cotrim)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Aceitar é difícil… para quem não se aceita

Tememos um dia, que nossos pais não nos aceitem. Um outro dia tememos que nossos amigos passem a não nos aceitar. Mas que temor gigante é este de aceitarmos a nós mesmos?
Somos, assim como viemos ou, como nos deixamos ser. Por que então não sermos nós mesmos e vivermos felizes com isso?
(Vinicius Cotrim)

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Ultimas palavras...


Tudo tinha pra dar certo, só um grande imprevisto poderia impedir…aquilo que foi impedido! Fica difícil determinar a sensação exata, mas você deve saber como é se sentir assim, vazio… Chega a ser tão imprevisível quanto receber a noticia de um ente que se foi, tão chocante quanto aceitar que o máximo que pode fazer é lamentar por todas as  vezes em que podia ter dito que o amava, e não o fez! Mas se resume em frustração, aquela onde você sente que nada pode ser pior, onde palavras tomam conta dos sentimentos, e estas se perdem ao vento, lhe deixando mudo…calado!
E é neste tom musical de silencio que se faz uma lagrima que ainda não rolou, mas que quando rola…não tem mais volta!
Adeus…

Ultimas palavras...


Tudo tinha pra dar certo, só um grande imprevisto poderia impedir…aquilo que foi impedido! Fica difícil determinar a sensação exata, mas você deve saber como é se sentir assim, vazio… Chega a ser tão imprevisível quanto receber a noticia de um ente que se foi, tão chocante quanto aceitar que o máximo que pode fazer é lamentar por todas as  vezes em que podia ter dito que o amava, e não o fez! Mas se resume em frustração, aquela onde você sente que nada pode ser pior, onde palavras tomam conta dos sentimentos, e estas se perdem ao vento, lhe deixando mudo…calado!
E é neste tom musical de silencio que se faz uma lagrima que ainda não rolou, mas que quando rola…não tem mais volta!
Adeus…

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Viver

Viver, para alguns nada mais é que ter todo dinheiro do mundo, para poder comprar "tudo" que quiser…
Para outros, nada mais é do que estar cercado de pessoas idolatradas que o idolatram para se sentir bem…
Entre outros, se encaixam aqueles que nada mais confortável que estar de repouso sem fazer nada…
Não podíamos esquecer daqueles em que viver, basta estar respirando…

Mas temos outras pessoas, das quais prefiro destacar, em que viver parece ter um sentido maior, muitas vezes maior do que elas…fazer algo que as faça sentir melhores ou maiores dentro de si…Pessoas que não se sustentam pelo que vêm e sim pelo que sentem, ou se preferirem, pelo que acreditam….

E voce acredita em que?? O que é viver pra voce?

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Etiquetas psiquiátricas de trastornos inventados

Estamos decididamente, propensos a rotular e discriminar pessoas, isso sem quer se preocupar com a individualidade de cada um. E quem dirá a nossa própria! E como se já não bastasse, isso se torna algo cada vez mais público e imoral.
Hoje com as redes sociais, que unem e criam laços entre as pessoas, permitimos brutalidades sociais públicas e ainda achamos engraçado ou divertido. Quem nunca viu ou até chegou a participar de comunidades que se referem a figuras importantes, ou ao menos populares, de forma agressiva e antipática?
Devemos sim considerar que a popularidade em seu caráter comercial prevê uma certa perda de privacidade, mas que de maneira alguma deveria justificar o mal que a sociedade está causando a ela mesma.
Vivemos cercados por nomes e apelidos, personagens, MARCAS.
Hoje muitos de nós não passamos de rótulos de garrafas, onde muitas vezes somos a garrafa, e o que carregamos dentro quem define é o dono da marca que preferimos. Isso por que deixamos nossa marca de lado, e optamos por uma mais famosa ou mais lucrativa. A nossa própria marca (SIM, a nossa), aquela que adquirimos quando viemos a este mundo, aquela que nossos pais nos deram quando tentaram nos ensinar o que é certo ou errado, simplesmente se esvaeceu.

"Deixamos de ser nós mesmos vivendo num mundo louco, para sermos este mundo louco e deixarmos de viver."

E o que mais me entristece nisso tudo, caros leitores, é que na sua grande maioria, não nos damos conta disso. Ou se damos, preferimos fingir que não!