Estamos decididamente, propensos a rotular e discriminar pessoas, isso sem quer se preocupar com a individualidade de cada um. E quem dirá a nossa própria! E como se já não bastasse, isso se torna algo cada vez mais público e imoral.
Hoje com as redes sociais, que unem e criam laços entre as pessoas, permitimos brutalidades sociais públicas e ainda achamos engraçado ou divertido. Quem nunca viu ou até chegou a participar de comunidades que se referem a figuras importantes, ou ao menos populares, de forma agressiva e antipática?
Devemos sim considerar que a popularidade em seu caráter comercial prevê uma certa perda de privacidade, mas que de maneira alguma deveria justificar o mal que a sociedade está causando a ela mesma.
Vivemos cercados por nomes e apelidos, personagens, MARCAS.
Hoje muitos de nós não passamos de rótulos de garrafas, onde muitas vezes somos a garrafa, e o que carregamos dentro quem define é o dono da marca que preferimos. Isso por que deixamos nossa marca de lado, e optamos por uma mais famosa ou mais lucrativa. A nossa própria marca (SIM, a nossa), aquela que adquirimos quando viemos a este mundo, aquela que nossos pais nos deram quando tentaram nos ensinar o que é certo ou errado, simplesmente se esvaeceu.
"Deixamos de ser nós mesmos vivendo num mundo louco, para sermos este mundo louco e deixarmos de viver."
E o que mais me entristece nisso tudo, caros leitores, é que na sua grande maioria, não nos damos conta disso. Ou se damos, preferimos fingir que não!